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O puxador de tapete!

  • Foto do escritor: José Tejada
    José Tejada
  • 11 de out.
  • 2 min de leitura

Acredito que quase todo o mundo já teve o seu tapete puxado, pelo menos,  alguma vez na vida.

O fato é que, no geral, a maioria das pessoas não preza muito pela questão ética ou moral. E o que é ainda pior: infelizmente, mesmo “algumas” pessoas muito instruídas e letradas “escorregam”, quando são postas à prova a sua integridade (tradução da fala/discurso em ato/comportamento).

Isso me lembra aquela citação brilhante de Oscar Wilde: “Posso resistir a tudo, menos às tentações”.

Logicamente, as tentações no mundo de hoje são as mais variadas em todos os sentidos (risos).

Escrevendo esse texto me vem à mente um ex-tenista profissional que conheci em meus anos de competição, que se considerava uma grande estrela em todos os sentidos, mesmo não possuindo títulos realmente importantes em sua carreira de juvenil e nem, muito menos, depois como profissional.

O mais interessante é que ele se achava um verdadeiro enviado por Deus para jogar tênis aqui na Terra e, por isso, se considerava muito superior aos outros (nutria um ego enorme).

Porém, o que mais incomodava nele era a sua flagrante falta de caráter (princípios). Ele, na verdade, era um tremendo egoísta, ou seja, somente pensava em seus próprios interesses particulares e ponto final!

Em função disso, ele não pensava duas vezes em puxar o tapete de quem quer que fosse para atingir seus objetivos de uma forma espúria ou controversa.

Ele, infelizmente, conseguiu puxar o meu tapete, algumas vezes, mesmo tentando aparentar alguma correção (ética e moral).

Mas, o meu “consolo”, digamos assim, é que ele não fez isso somente comigo.

Aliás, por diversas vezes, outras pessoas me comentavam: “é um bom tenista, mas ele já me aprontou!

Porém, mesmo tendo essa postura (falta de caráter), ele queria vender a imagem de uma pessoa correta (íntegra), ou seja, ele fazia de conta que era confiável (risos).

Em contrapartida ele, no fundo, nunca me enganou. Mais do que isso, a grande verdade é que nunca tive qualquer apreço por esse sujeito, mesmo ele andando com alguns amigos meus (tenistas). Aliás, meu saudoso pai, também, nunca gostou dele, essa é a verdade, mesmo sendo amigo de seu pai.

Agora, o mais interessante: mesmo se considerando o máximo em termos de talento e competência, ele acabou a sua carreira de professor dando aulas no meu clube, embora pelo seu enorme ego, acreditasse que encerraria a sua “brilhante” carreira no All England Club, em Londres (risos).

Analisando a sua história de vida, percebo que, felizmente, aquela famosa lei do retorno acabou se concretizando, pois, sempre podemos escolher o que semear, porém a colheita será um reflexo direto da nossa semeadura.

De outra forma, temos que tentar de todas as formas plantar (fazer) o bem, pois vamos colher inevitavelmente frutos saborosos em todos os sentidos; isso eu posso lhe garantir!

Finalizando, a vida sempre nos retornará, de alguma forma, aquilo que tivermos “plantado”!  Por isso, sinto até pena das pessoas que semeiam, de todas as formas o mal, puxando o tapete dos outros, pois, mais cedo ou mais tarde, com certeza, a conta vai acabar chegando, com juros e correção monetária, diga-se de passagem.

 

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 José Tejada

 

Professor universitário, psicanalista, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 

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