Pertencimento numa organização
- José Tejada
- 15 de set. de 2020
- 2 min de leitura
Pertencimento é um sentimento que temos quando as pessoas à nossa volta compartilham nossos valores, princípios e crenças (cultura). Quando sentimos que pertencemos, estamos conectados e seguros. Como seres humanos, ansiamos e buscamos por esse sentimento. É um sentimento que nos proporciona também alegria e até, felicidade, em alguns casos.
O fato é que queremos estar com pessoas e organizações que são, como nós, e que acreditam no mesmo em que acreditamos (nossas crenças).
Quando existe essa identificação com a cultura da organização, as pessoas se sentem inspiradas e a sua motivação vai atingir níveis superiores em todos os sentidos.
Na verdade, as pessoas tenderão a ter um desempenho excelente, pois estão completamente identificadas com o que a organização prega (seu discurso) e, principalmente, faz (seu comportamento), ou seja, tem reação com a integridade da organização.
O contrário também se verifica. Se eu não concordo com o comportamento ou postura da minha empresa, eu não terei esse sentimento de pertencimento. Logicamente, meu desempenho sofrerá um decréscimo considerável, pois eu não me identificarei com a empresa, ou seja, terei um sentimento de descrédito que será muito prejudicial para o desempenho da própria empresa.
Na realidade, as empresas de ponta sabem que devem, preferencialmente, contratar pessoas motivadas e inspirá-las para serem excelentes e isso só vai acontecer se as mesmas tiverem um sentimento de pertencimento, ou seja, se identificarem com a cultura da empresa (conexão e segurança).
Em função disso, os gestores precisam ter muito cuidado para manter, a todo custo, intacta a integridade da organização (tradução da fala em ato), pois do contrário, a empresa vai pagar um preço muito caro em todos os sentidos, pois não vai conseguir inspirar a excelência (desempenho excelente) em seus colaboradores.
Acima de tudo, o mais importante, sempre, vai ser o comportamento (os atos) de uma organização, já que isso será sempre objeto de análise e avaliação por parte de seus colaboradores e do próprio mercado.
Já o discurso, sempre ficará em segundo plano, pois qualquer organização pode ter um excelente e inspirador discurso. O fato é que, quando um excelente (inspirador) discurso não é acompanhado pelo comportamento, ele se torna vazio.

José Tejada
Professor universitário, escritor, palestrante e coach, jrcdteja@ucs.br, Https://jrcdteja.wixsite.com/meusite
Comments